O
deputado estadual Álvaro Gomes (PCdoB), ferrenho defensor do regime
político cubano, minimizou as baixas de médicos vindos da ilha no
programa federal de Saúde Mais Médicos. Ele comentou fatos como o
abandono do trabalho por parte da médica Ramona Rodriguez, que vai
processar o governo na Justiça por se sentir enganada. Para o deputado
comunista, em um universo de cerca de 5 mil profissionais, a saída de
tão poucos e críticas reduzidas são insignificantes diante do sucesso do
programa.Da
mesma maneira, as críticas dos que saem não se comparam aos benefícios
que os baianos e brasileiros de baixa renda e de locais distantes
recebem. "É quase uma unanimidade. A maioria está trabalhando satisfeita
e feliz e isso é uma marca de Cuba. Cuba presta uma solidariedade
internacional muito grande". Gomes diz que não fala apenas retoricamente. Recentemente, o deputado
promoveu uma confraternização entre amigos, lideranças e colaboradores
do mandato e convidou médicos cubanos que atuam em toda a Bahia. Neste
dia, afirmou ter tido a oportunidade de conversar com vários deles e
todos sinalizaram que gostam do programa, da oportunidade e dos
resultados que o programa vem trazendo. Por outro lado, não comentou de maneira contundente o aumento
recentemente anunciado de R$ 600 nos salários dos cubanos por parte do
governo federal. "Naquele momento, aquela remuneração era considerada
possível de ser paga de acordo com as possibilidades do governo. Claro
que eu acho que um médico sempre deve ganhar mais, mas os aumentos vão
chegando de acordo com as possibilidades".á
a prefeita de Cardeal da Silva e presidente da União dos Municípios da
Bahia, Maria Quitéria, afirmou ao Bocão News que os prefeitos do
interior do estado estão "muito satisfeitos" com o programa. A gestora
disse que recentemente a UPB realizou uma pesquisa entre os gestores que
receberam estrangeiros nos postos de saúde e que as respostas têm sido
muito positivas.
Quitéria ainda apontou duas principais vantagens. A primeira é que todos
os médicos que chegaram às cidades pelo programa ficam por lá de
segunda a sexta. “Normalmente, outros médicos não aparecem muito, como
sabemos. A outra é que esses profissionais atuam exclusivamente em áreas
pobres, onde a necessidade dos profissionais é muito grande”.
Até o momento, cerca de 300 municípios baianos receberam estrangeiros pelo Mais Médicos. Quitéria ainda relatou a própria experiência como prefeita e disse que não só a médica que atua no município está satisfeita, assim como também a população atendida. “A única dificuldade encontrada até o momento foi a questão da linguagem. Mas a enfermeira e a comunidade vão adaptando a situação aos poucos e hoje a comunicação é melhor do que no começo, há 3 meses”. (BOCÃONEWS)
Até o momento, cerca de 300 municípios baianos receberam estrangeiros pelo Mais Médicos. Quitéria ainda relatou a própria experiência como prefeita e disse que não só a médica que atua no município está satisfeita, assim como também a população atendida. “A única dificuldade encontrada até o momento foi a questão da linguagem. Mas a enfermeira e a comunidade vão adaptando a situação aos poucos e hoje a comunicação é melhor do que no começo, há 3 meses”. (BOCÃONEWS)
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