Resíduos vão para a Central de Tratamento de Nova Iguaçu, e catadores serão deslocados para cooperativa
Cerca de 130 toneladas de lixo deixarão
de ser despejadas diariamente no aterro sanitário de Japeri último
lixão da Baixada Fluminense a ser desativado no próximo dia 2 de
agosto. Após aquela data, todo o material recolhido na cidade será
levado para a Central de Tratamento de Resíduos e Energia Limpa de Nova
Iguaçu. A Lei Federal 12.305, criada em agosto de 2010,
que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, obriga a extinção
de lixões, além de forçar as prefeituras a criarem aterros sanitários,
nos quais não é permitida a atividade de catadores de lixo. Depois de encerradas as atividades no lixão de Japeri, os
catadores, que fazem dele fonte de renda e de trabalho, serão deslocados
para o Galpão de Coleta Seletiva, no bairro Mucajá. Lá, está sendo
feita uma cooperativa para funcionar com apoio do Programa Estadual de
Coleta Seletiva. A previsão é que comece a operar duas
semanas após o fechamento. “Estamos aguardando a liberação do CNPJ da
cooperativa. Os nossos catadores terão total atenção do Poder Executivo e
vamos trabalhar na questão da coleta seletiva e na reciclagem do lixo
coletado”, garantiu o prefeito Ivaldo Barbosa dos Santos, o Timor, que
conversou com a categoria esta semana.
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