Neste mês de agosto, a cidade de
Taperoá, revive a força e a ancestralidade da cultura afro, misturada ao forte
sentimento de fé, com a comemoração da Festa da Boa Morte no Povoado de Jordão,
que este ano começou no dia 13 e termina no dia 17, esteve Presente com o
Prefeito Toinho o Deputado Federal Nelson Pelegrino, o
Deputado Estadual Rosenberg, primeira-dama Kitty Guimarães, a vice-prefeita
Teresinha Reis (PT) e do vereador Analdo da Saúde (PT) entre outras Liderança e
comunidade local que prestigiou o evento.
Almoço com lideranças
HISTÓRIA DA FESTA
A história da confraria religiosa da Boa
Morte se confunde com a maciça importação de escravos da costa da África para o Recôncavo canavieiro da Bahia,
em particular para a cidade de Cachoeira, a segunda em
importância econômica na Capitania da Bahia
durante três séculos. O fato de ser constituída apenas por mulheres
negras, numa sociedade patriarcal e marcada por forte contraste racial e
étnico, emprestou a esta manifestação afro-católica, como querem alguns
autores, notável fama, seja pelo que expressa do catolicismo barroco brasileiro, de indeclinável presença
processional nas ruas, seja por certa tendência para a incorporação aos
festejos propriamente religiosos de rituais profanos pontuados de muito samba
e comida. Há que acrescentar ao gênero e raça dos seus membros a condição de
ex-escravos ou descendentes deles, importante característica social sem a qual
seria difícil entender tantos aspectos ligados aos compromissos religiosos da
confraria, onde ressalta a enorme habilidade dos antigos escravos para cultuar
a religião dos dominantes sem abrir mão de suas crenças ancestrais, como também
aqueles aspectos ligados à defesa, representação social e mesmo política dos
interesses dos adeptos.
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