.

.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

EDITORIAL: Sobre as últimas eleições...

Acredito em voto perdido, sim. Eu explico: aquele dado em troca de favores ou de benefícios próprios. Graças a Deus não é o meu caso. Não vendi o meu voto. O dei. O dei a quem julguei melhor merecedor dele. O dei consciente do que estava fazendo, o que me torna apta para "lutar" por cada Direito garantido por Lei. E, como funcionária pública efetiva, continuarei "vendendo" o meu trabalho, que costuma ser de boa qualidade, pois sei que devo prestação de contas à sociedade que me paga com seus impostos. Quanto a marreta (símbolo da ameaça político-partidária de lugares pequenos), desejada, almejada, festejada por indoutos e "doutores", (decepciona-me saber que os detentores do saber não são libertos pelo saber que possuem. Como pontua Freire, " quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor". Vimos muitos opressores neste último dia). Quanto a inevitável marreta, como dizia, existiria independentemente de quem ganhasse. Infelizmente. O que só mostra quão grande é a imaturidade política na qual estamos submersos. Não posso acreditar que uma pessoa eleita pelo povo possa fazer uso desse poder para "punir" aqueles que se opuseram, nas urnas, à sua candidatura. Seria muita mesquinhez! Sigo acreditando que a marreta seja uma distração, uma alegoria à vitória (não muito expressiva, é verdade, contudo vitória). Prefiro acreditar que ela estará guardada para quando o Chapoiln Colorado resolver passear pelas bandas de cá... Só assim, posso dormir em paz, sabendo que as pessoas terão garantido seu direito ao voto, seu direito à democracia, seu direito à livre escolha!  por: Tácila Calazans Santana 

Nenhum comentário:

Postar um comentário