Acredito em voto perdido, sim. Eu explico: aquele dado em troca
de favores ou de benefícios próprios. Graças a Deus não é o meu caso. Não vendi
o meu voto. O dei. O dei a quem julguei melhor merecedor dele. O dei consciente
do que estava fazendo, o que me torna apta para "lutar" por cada
Direito garantido por Lei. E, como funcionária pública efetiva, continuarei
"vendendo" o meu trabalho, que costuma ser de boa qualidade, pois sei
que devo prestação de contas à sociedade que me paga com seus impostos. Quanto a marreta
(símbolo da ameaça político-partidária de lugares pequenos), desejada,
almejada, festejada por indoutos e "doutores", (decepciona-me saber
que os detentores do saber não são libertos pelo saber que possuem. Como pontua
Freire, " quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o
opressor". Vimos muitos opressores neste último dia). Quanto a inevitável
marreta, como dizia, existiria independentemente de quem ganhasse.
Infelizmente. O que só mostra quão grande é a imaturidade política na qual
estamos submersos. Não posso acreditar que uma pessoa eleita pelo povo possa
fazer uso desse poder para "punir" aqueles que se opuseram, nas
urnas, à sua candidatura. Seria muita mesquinhez! Sigo acreditando que a
marreta seja uma distração, uma alegoria à vitória (não muito expressiva, é
verdade, contudo vitória). Prefiro acreditar que ela estará guardada para
quando o Chapoiln Colorado resolver passear pelas bandas de cá... Só assim,
posso dormir em paz, sabendo que as pessoas terão garantido seu direito ao
voto, seu direito à democracia, seu direito à livre escolha! por: Tácila Calazans Santana
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