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quinta-feira, 1 de março de 2018

Alice Portugal defende prorrogação do Pibid

Uma das principais ações de formação de professores para a educação básica, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) está ameaçado pelo governo Temer. No Plenário da Câmara, nesta quarta-feira (28/02), a deputada Alice Portugal (PCdoB/BA) denunciou o desmonte deste importante programa, que oferece bolsas para professores, alunos de licenciaturas e supervisores de escolas públicas, articulando educação superior, escolas da rede pública e sistemas estaduais e municipais de ensino numa grande rede de iniciação à docência com foco na melhoria do ensino. Alice solicitou, junto ao MEC, audiência com o ministro Mendonça Filho para que ele receba o Fórum Nacional dos Coordenadores Institucionais do Pibid (Forpibid) a fim de discutir sobre a gravidade de se interromper por quase um semestre um programa da magnitude e envergadura do Pibid. O edital de renovação do Pibid referente ao Pibid e Pibid Diversidade só terá validade até fevereiro, fazendo com que mais de 90 mil pessoas – entre discentes, docentes e supervisores - fiquem sem exercer a prática docente. O MEC anunciou o lançamento um novo edital, em março, mas ainda sem data para homologação. O programa ficará em suspenso por quase um semestre, que pode ser a chave para desarticular e desencorajar alunos e professores que dia a dia lutam por uma educação de qualidade, dentro de um processo de ensino horizontal e transparente. Para Alice, apesar do discurso governista de “incentivo à educação”, Temer vem promovendo um verdadeiro desmonte no país e a educação pública não ficou de fora. A deputada classifica ainda de “criminosa” a gestão de Mendonça Filho na Pasta, com suas “reformas”, que não promovem melhoria na qualidade do ensino público brasileiro. O Forpibid tem desenvolvido todos os esforços junto ao MEC e a CAPES para impedir a suspenção do Pibid de fevereiro a março de 2018 e assegurar sua prorrogação até o início de novo ciclo do programa, conforme previsto no edital anunciado pelo MEC. Alegam que os prejuízos da interrupção do programa no primeiro semestre foram expostos exaustivamente ao MEC e à CAPES sem que houvesse argumento consistente pela interrupção, já que não há restrições orçamentárias ou legais para a prorrogação. O Forpibid apresentou ao MEC um abaixo-assinado com mais de 318 mil assinaturas dos 70 mil bolsistas, das mais de 5 mil escolas e de suas respectivas comunidades, apelando ao MEC pela prorrogação do programa até agosto.

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