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domingo, 26 de agosto de 2018

Sem solução, tragédia na Baía de Todos-os-Santos completa um ano

Há exatamente um ano, o tombamento da lancha Cavalo Marinho I na Baía de Todos-os-Santos, logo após deixar o Terminal Hidroviário de Vera Cruz, em Mar Grande, provocou a morte de 19 pessoas e deixou tantas outras marcadas pelo trauma, pela perda, mas também pelo sentimento de impunidade. Nesta sexta-feira (24), após idas e vindas entre o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e a Polícia Civil, o inquérito que apura as causas e responsabilidades da tragédia já esteve em inúmeros palcos, compôs animações em programas de computadores, em entrevistas coletivas capitaneadas por vários entes, a exemplo da Defensoria Pública e Marinha do Brasil, mas não apresentou respostas efetivas à comunidade baiana. Em abril, a polícia afirmou ter concluído as apurações e as enviou ao MP-BA para que novas providências fossem tomadas. O dossiê foi devolvido à delegacia de Itaparica. O promotor responsável pelo caso pediu outras diligências. Nesta semana, o caso voltou ao Ministério Público. Por enquanto, nada. Enquanto isso, o proprietário da CL Transportes Marítimos, Lívio Galvão, o comandante e o técnico da embarcação, além da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) e da Marinha do Brasil, foram indiciados como responsáveis pelo episódio, mas não reembolsaram as famílias e vítimas em um centavo. (Bahia.Ba)

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