À noite, com a presença de diversos deputados federais e do deputado estadual Alan Sanches (União Brasil) – pré-candidato a federal – teve ambiente amistoso, conversa leve, mas também teve encaminhamentos políticos eleitorais para 2026.
O mais importante deles foi que caberá a Roma uma das vagas ao Senado Federal na eventual chapa encabeçada por Neto. O entendimento ainda não é definitivo, mas a tese tem ampla aceitação em razão de que o posto de vice deverá ficar com um quadro de perfil municipalista, representante do interior do Estado – a exemplo do prefeito de Jequié, Zé Cocá, a quem Neto faz acenos públicos.
A composição no Senado também atende a uma ambição do PL nacional de amplificar presença na Casa Alta do Congresso Nacional, a quem cabe a palavra final do Legislativo sobre os temas mais decisórios do país.
Aliados históricos, ACM Neto e João Roma romperam relações em 2021, quando o liberal assumiu o Ministério da Cidadania no governo Bolsonaro, a quem Neto não queria estar associado.
Em 2022, Roma disputou o Governo da Bahia e ficou em terceiro lugar. Juntos, ele e Neto tiveram uma margem de votos superior à do então candidato Jerônimo Rodrigues (PT) no primeiro turno. O novo desenho para 2026 passa pela estratégia de unificar as forças de oposição ao PT, que chegará em 2026 a 20 anos consecutivos no controle do governo baiano.
Política Livre
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