Para a promotora de Justiça Joseane Mendes, o SAAE deixou de pagar as faturas de energia de forma sistemática, acumulando uma dívida milionária. A promotora aponta que, somente entre 2020 e 2021, mais de R$ 13 milhões em débitos ficaram sem quitação por um longo período, gerando encargos adicionais.
O inquérito civil que baseou a ação revelou que os dirigentes do SAAE teriam omitido informações nas prestações de contas enviadas ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). A intenção, segundo o MP, era "ocultar, burlar o sistema de controle externo e mascarar a real situação patrimonial" da autarquia.
A promotora ainda classificou a postura do SAAE de ignorar as tentativas de negociação da Coelba como "inadimplência contumaz", demonstrando má gestão e desrespeito aos princípios administrativos.
O MP-BA solicita que os acusados sejam condenados a ressarcir integralmente o dano, paguem multa civil, tenham seus direitos políticos suspensos e sejam proibidos de contratar com o poder público. Além disso, foi solicitado o bloqueio de bens para assegurar o pagamento da dívida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário