A decisão foi tomada após análise do parecer encaminhado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que avaliou os dispositivos das Constituições Federal e Estadual, além da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF). O parecer apontou que havia fundamentos jurídicos tanto para manter quanto para revogar a prisão, cabendo ao plenário decidir de forma soberana.
Os deputados ressaltaram que a votação não tratou do mérito das denúncias contra Binho Galinha, que seguem sob apuração do Poder Judiciário.Com a decisão da maioria, o parlamentar continuará preso enquanto as investigações prosseguem.
O deputado estadual da Bahia Kléber Cristian Escolano de Almeida, conhecido como Binho Galinha (PRD), é um dos alvos da operação 'Operação Estado Anômico', por suspeita de ter ligações com um grupo miliciano na Bahia. Quatro policiais militares, além da esposa e do filho do parlamentar foram presos na manhã desta quarta-feira (1º). Ele é alvo de mandado de prisão preventiva, mas ainda não foi localizado.
A esposa do político foi identificada como Mayana Cerqueira da Silva, de 43 anos, e o filho como João Guilherme Cerqueira da Silva Escolano. Ao todo, oito mandados já foram cumpridos.
Binho é natural de Milagres, no interior da Bahia, e foi eleito deputado estadual em 2022 pelo Patriota. O deputado recebeu o apelido após se mudar para Feira de Santana, segunda maior cidade do estado, onde trabalhou em um abatedouro de galinhas.
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