segunda-feira, 13 de outubro de 2025

DISPUTA PELO SENADO: Carletto tenta fritar Coronel e JW faz arapuca para Rui

 

A corrida pelo Senado na Bahia promete fortes emoções em 2026. Segundo informações de bastidores divulgadas pela coluna O Carrasco, do Jornal A Tarde, nesta segunda-feira (13/10), o cenário político baiano começa a se agitar com a movimentação de nomes de peso — e com o risco de uma ruptura na base governista.

Fontes ouvidas pela coluna afirmam que, mesmo com o “aval” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teria dado luz verde à candidatura de Rui Costa (PT) como companheiro de chapa de Jaques Wagner (PT), o senador Angelo Coronel (PSD) não pretende abrir mão de tentar a reeleição.

De acordo com o Carrasco, Coronel tem se articulado nos bastidores e promete usar seu trânsito político e a base de prefeitos aliados ao PSD, muitos deles leais ao senador Otto Alencar, para sustentar o projeto.

Um deputado estadual do União Brasil confidenciou à coluna: “Se o PT insistir numa chapa puro sangue, Coronel sairá com uma candidatura independente ao Senado e contará com parcial apoio da oposição, fazendo dobradinha casada com João Roma.”

Ainda segundo o Carrasco, quem mais tem “fritado” Coronel nos bastidores é o ex-deputado federal Ronaldo Carletto (Avante), que já se apresenta como o primeiro suplente de Rui Costa.

Carletto teria à disposição uma robusta estrutura financeira, apoio de prefeitos aliados e o reforço político do sobrinho, o deputado federal Neto Carletto (PP).

Do outro lado, Coronel conta com dois filhos parlamentares — um federal e outro estadual —, além de uma forte musculatura política e financeira, apoiada por quase uma centena de prefeitos.

A coluna ainda aponta que o senador Jaques Wagner estaria, nos bastidores, mais simpático a Coronel do que a Rui Costa, “com galões de óleo prontos para despejar nas curvas da pretensão do ex-todo poderoso Rui Costa”, diz o texto em tom irônico.

Enquanto isso, a oposição observa a disputa de camarote, à espera dos desdobramentos que podem redefinir as alianças políticas no estado.

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