Representantes
de 08 associações de pequenos agricultores e comunidades da região do Gereba
tiveram a oportunidade, nesta quarta-feira (19), de reivindicar melhorias para
o bem estar dos moradores. Durante a realização da 4ª edição do Programa de
Planejamento Participativo do Governo de Valença, que aconteceu na sede da
Associação dos Médios e Pequenos Produtores Rurais de Valença
- AMEPPRU , no Gereba, muitas foram as reivindicações. O
importante programa, que tem em uma de suas vertentes o fortalecimento do
associativismo já ouviu comunidades do Orobó, Jequiriçá, Entroncamento e Serra
Grande. De iniciativa da Secretaria da Agricultura, contando com apoio de
outras secretarias , a administração pública municipal leva até às comunidades
uma estrutura capaz de ouvir e discutir as demandas e planejar as
possíveis execuções. Também no
Gereaba, as cobranças não foram diferentes das outras localidades. Estradas e
pontes estão entre os itens mais solicitados. Para Vera Lúcia, presidente da
Central das Associações, a ação merece todo aplauso dos agricultores. “É uma
ação inovadora em nosso município, que permite a aproximação da prefeita dentro
das áreas que estão tendo problemas”, disse. A presidente da AMEPPRU, Maria do
Carmo, observou que o município tem uma dívida muito grande com os
agricultores. “Estamos esperançosos que desta vez os nossos problemas sejam
olhados com mais atenção”. Mesmo com
todo esforço da Secretaria Municipa dos Transportes, inclusive colocando cinco
frentes de trabalho, as chuvas estão atrapalhando o planejamento de recuperação
de estradas rurais. “É inviável colocar patrol nas estradas quando chove, isto
só faz piorar, pois vira lama e a gente perde o trabalho”, disse Hilarino
Barreto (Lau) , secretário da pasta. Em um
breve pronunciamento, a prefeita Jucélia Nascimento falou da importância do
programa, mas foi cautelosa. “Não podemos realizar tudo, mas vamos fazer o
máximo. É muito bom ouvir vocês, pois estão fazendo a sua parte, cabe a nós
atender”. Para Joailton de Jesus, vice-prefeito e secretário da Agricultura, as
críticas estão sendo construtivas e tem ajudado na elaboração das ações
prioritárias.
O
vereador Adailton Francisco, que tem presença constante nos eventos, elogiou o
programa e afirmou ser esta uma oportunidade para o fortalecimento do
associativismo. O vereador reconheceu as dificuldades de execução de obras
devido a burocracia. “Temos que entender que a demora às vezes não é da vontade
da prefeita, existe muita burocracia, como a exigência de licitação, que
contribui para o atraso das obras”, disse. Um novo
olhar para o campo, O diretor
do setor de Agricultura, José Velloso, expôs as possibilidades que se
apresentam para a transformação das associações. De acordo com ele, estas podem
e devem se organizar para se autossustentar. Uma das alternativas apresentadas
foi para que cada associação cultive, em pelo menos 01 hectare, algum tipo de
produto. Como exemplo ele destacou a banana da terra, que segundo cálculos,
renderia às associações cerca de R$ 3 mil por ano. Para os agricultores, uma
das alternativas é a titularidade da terra. Como resposta Velloso aponta
que o processo de medição que a titularidade requer tem custos viabilizados na
proporção da quantidade de propriedades rurais envolvidas. Cabe aos proprietários
se juntarem nesse sentido. A posse da terra representa para cada agricultor um
trunfo capaz de servir de garantia para captação de crédito junto aos bancos.
Participou
ainda do evento, o vereador Carlos Antônio (Ei).
Ascom - Governo de Valença
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