Apesar de ter tido seu conteúdo pouco explorado, a reunião que a
executiva estadual do DEM realizou ontem decidiu que a candidatura do
ex-governador Paulo Souto à sucessão estadual é irreversível. Os líderes
democratas avaliaram que ele merece ser o candidato, em primeiro lugar,
por liderar as pesquisas. Também concordaram que o ex-governador sai especialmente fortalecido
por pertencer ao DEM, partido do prefeito de Salvador, ACM Neto, e do de
Feira de Santana, José Ronaldo, que comandam os dois maiores colégios
eleitorais do Estado e defendem a candidatura do ex-governador. Outra vantagem de Souto é ter o apoio do PSDB, que já negociou a
indicação do ex-prefeito de Mata de São João, João Gualberto, à sua
vice. Com o nome definido, os democratas pretendem agora construir um
arco de apoios a Souto atraindo mais partidos para a aliança. Eles também tentarão convencer o peemedebista Geddel Vieira Lima
(PMDB) a integrar a chapa como candidato ao Senado. Caso Geddel não tope
– já correm rumores de que o peemedebista vai montar sua própria chapa
-, os democratas seguirão sem ele. Aliás, tudo indica que as oposições
repetirão o que fizeram em 2o12. Na campanha à Prefeitura de Salvador daquele ano, ACM Neto saiu
inicialmente com o apoio do PSDB, do PV, que indicou sua vice, Célia
Sacramento, e do PTN. A eles, o PMDB só se juntaria no segundo turno,
mesmo assim dividido, uma vez que o ex-candidato Mário Kertész apoiou o
então candidato do PT, Nelson Pelegrino.
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