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soluções para a sobrevivência e crescimento das pequenas e médias indústrias que estão
espalhadas em bairros residenciais de Valença e sendo asfixiadas devido ao
crescimento desordenado da cidade, onde a cada dia surgem novos conflitos entre
os empresários e moradores, esta tem sido uma das metas do governo municipal,
através da Secretaria de Indústria e Comércio. Para isso, uma reunião foi
realizada na Prefeitura na última quarta-feira (30), entre representantes do
Governo e empresários. Dentro
do planejamento estratégico, a Prefeitura iniciou o processo que visa aglutinar
as indústrias, através da criação de um polo industrial. Segundo Ademir Costa,
a área escolhida, que fica às margens da BA 001, sentido Valença – Nazaré
apresenta todas as características técnicas e físicas para a implantação do
polo. Com cerca de 40 hectares, localizada a cerca de 4 km do centro de
Valença, o local é plano e tem a seu favor, as condições necessárias para a
criação do parque como rede de energia trifásica e água. “Escolhemos aquele
local devido a estas características e principalmente por estar localizada a
cerca de 68 km do Estaleiro Enseada Paraguaçu e do novo polo de Nazaré a menos
de 40 km. Além disso, o local tem potencial para a implantação de um shopping
às margens da BA, servindo de referência para o setor turístico”, disse. Cerca
de 50 pequenos empresários dos ramos de defumados, pré-moldados, carpintaria,
entre outros já manifestaram interesse em investir no novo polo. “Fui obrigado
a fechar a minha carpintaria, que funcionava no bairro da Bolívia, isto porque,
os vizinhos estavam se sentindo incomodados devido ao barulho, infelizmente
fomos obrigados a desempregar dez pais de famílias. Com essa nova visão da
gestão, tenho fé que Valença finalmente vai se desenvolver. Este é o sonho de
todos nós”, declarou Manoel de Jesus Góes, conhecido como Manoel de Fausto,
atual presidente do PMDB de Valença e empresário do ramo de carpintaria. De
acordo com o vice-prefeito e secretário de Agricultura, Joailton de Jesus, o
Governo já iniciou o processo de desapropriação da área. “Esta é uma questão já
decidida. Não se faz desenvolvimento sozinho e o município tem que oportunizar
as condições necessárias para que essas empresas se desenvolvam”. “Chegamos ao bairro da Graça há 30 anos.
Naquela época não havia residências nas proximidades do nosso secador de
camarão, até mesmo o nome da rua é conhecido como Bernardo do Camarão”, relatou
dona Marilda, uma das proprietárias de uma pequena indústria de secagem de
camarão. Segundo ela, foi obrigada a parar com a produção devido aos com a
vizinhança, que mesmo tendo chegado depois, se sentem incomodados com o cheiro
e a fumaça, consequências do processo de secagem do produto.
Ascom
– Governo de Valença

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