O MPF vai apurar descumprimentos de requisitos legais que devem constar nos portais da transparência, como a divulgação de informações sobre gastos públicos, licitações e contratos administrativos.
Falhas apontadas
Ainda segundo o MPF, os espelhos de avaliação realizados nos sites oficiais apontaram inconsistências e ausência de dados essenciais exigidos pela Lei de Acesso à Informação, o que fez o órgão federal determinar recomendações aos prefeitos das cidades citadas. O objetivo é corrigir as falhas detectadas e o motivo dessa falta de transparência ainda ser detectada nos portais.
Além disso, a investigação determina que cada município deve receber cópias da recomendação feita pelo MPF, tendo que responder ao órgão com as respectivas medidas adotadas para sanar os problemas. O procedimento está vinculado à Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, dentro de uma linha de atuação nacional voltada a fiscalizar o cumprimento da Lei da Transparência e o uso de recursos públicos municipais.
Segundo o procurador, as irregularidades identificadas justificam a abertura do inquérito para "fins de saneamento das inconsistências atuais verificadas".

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