O ministro da
Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, assinou
acordo de cooperação do programa de acesso ao ensino
técnico voltado ao menor aprendiz e emprego para a inserção de jovens
no mercado de trabalho. Com isso, nove milhões de empresas (97% dos
empreendimentos no Brasil) poderão contratar esses jovens. Para o ministro, a inclusão das micro e pequenas empresas no
programa é um avanço. “Antes, apenas empresas com mais de sete
empregados podiam participar. Agora, estabelecimentos com pelo menos um
funcionário podem ter um jovem aprendiz. Então agora, estamos universalizando a presença de todas as empresas no programa aprendiz”. O ministro da Casa Civil, Aloísio Mercadante, destacou durante a
cerimônia que o governo vai trabalhar para expandir o programa. “O
Pronatec Aprendiz é uma das prioridades do governo. Sabemos de seu
potencial. Queremos que ele ocupe o maior espaço possível dentro do
Pronatec e a abertura de vagas para a micro e pequena empresa é um ótimo
caminho para conseguir que avancemos nesse sentido”. Serão contemplados adolescentes e jovens acima de 15 anos, com prioridade para aqueles em situação de vulnerabilidade social e matriculados na rede pública de ensino. Além disso, as MPEs vão contar com redução de custos para contratar os jovens. As micro e pequenas empresas vão recolher apenas 2% de FGTS,
não havendo verba rescisória. Além disso, as empresas serão dispensadas
de efetuar diretamente a matrícula
do jovem no curso, que será custeada pelo programa. O aprendiz
contratado receberá salário-mínimo hora da empresa, com expediente
limitado entre 4 e 6 horas diárias, e terá vínculo empregatício, com
anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social. Por outro lado, o empregador se compromete a assegurar ao aprendiz
formação técnico-profissional compatível com seu desenvolvimento. As
atividades na empresa serão desenvolvidas em complexidade progressiva ao
longo dos meses, permitindo a evolução da capacidade laboral, assistida
pela entidade certificadora do programa. Ao final do aprendizado, que é
de, no máximo, dois anos, o jovem recebe certificação técnica e poderá
até ser efetivado na empresa. Para aderir ao programa, o micro e pequeno empresário interessado
deverá acessar o site Mais Emprego e registrar o interesse em contratar
um aprendiz escolhendo, no sistema, a unidade do Nacional de Emprego (Sine) que fará o gerenciamento da vaga. O Ministério do Trabalho será o responsável pela articulação entre os jovens, empresas e instituições de ensino. Segundo os Federais
de Educação, Ciência e Tecnologia estima-se a possibilidade de oferta
de cursos de aprendizagem em ao menos 17 estados (Alagoas, Amapá,
Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Pará,
Paraíba, Pernambuco, Piauí, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e
Tocantins). As vagas serão ofertadas nas áreas de informática, operação
de loja e varejo, serviços administrativos e alimentação.
Na assinatura do acordo estiveram presentes o ministro da Casa Civil,
Aloízio Mercadante, o ministro da Educação, Henrique Paim e o ministro
do Trabalho, Manoel Dias.
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