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terça-feira, 15 de agosto de 2017

Morro de São Paulo e Boipeba começam a receber baleias jubarte vindas da Antártida

Entre os meses de julho e outubro as baleias-jubarte passam a fazer parte do cenário do Arquipélago de Tinharé, no município de Cairu, Baixo Sul da Bahia. Entre as ilhas de Morro de São Paulo e Boipeba, as ilustres visitantes passam a ser protagonistas das belas paisagens. Os mamíferos marinhos vêm da Antártida para o litoral brasileiro a fim de se reproduzirem e acasalarem, um ritual da natureza que se transformou em uma grande atração turística para a região. De acordo com o Instituto Baleia Jubarte, estima-se que a população brasileira da espécie, aquelas que se reproduzem em nossas águas, esteja em torno de 17 mil animais.  Todos os anos elas migram para a Bahia a procura de águas mais quentes para a reprodução. Até novembro, cerca de 15 mil desses animais visitarão a costa do estado. Segundo o publicitário William Wazlawik, proprietário da Agência Rota Tropical, especializada no passeio de observação de baleias, na semana passada foi visto um grupo com 22 baleias. A presença das ilustres visitantes motiva a chegada de turistas, pesquisadores e biólogos, que procuram por operadoras que levam aos locais de observação. “É importante lembrar que não existe uma garantia de encontrar baleias em todos os  passeios, já que estamos no habitat natural delas. É como um safari. Mas historicamente temos 99% de sucesso em nossas saídas”, explica William. Em média, os filhotes medem quatro metros e pesam 1,5 tonelada. Já os adultos chegam a 16 metros de comprimento e 40 toneladas, o que equivale ao peso de oito elefantes juntos. Além de se admirar com a beleza e tamanho das baleias, os turistas podem ver acrobacias e saltos nos quais as baleias chegam a expor até dois terços do corpo. O secretário municipal de Turismo de Cairu, Edson Caporazzo chama atenção para os cuidados que os donos de barcos e turistas devem ter ao avistar um grupo de baleias. “É preciso seguir algumas regras de respeito aos animais, tais como: não deixar o barco se aproximar a menos de 100 metros das baleias; desligar as hélices do barco durante o período de observação; não permanecer mais de 30 minutos próximo às baleias e respeitar o limite de velocidade”, orienta.

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