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terça-feira, 13 de novembro de 2018

POLÍTICA: Ciro e Haddad disputam liderança da esquerda

Passada a eleição vencida por Jair Bolsonaro (PSL), começam as discussões sobre quem vai liderar o campo da esquerda moderada no país. Segundo a Coluna do Estadão, a cúpula do PT defende que  Fernando Haddad percorra todos os estados com o discurso de defesa dos direitos humanos e contra retrocessos. Por outro lado, uma outra liderança também está em destaque: Ciro Gomes (PDT). Ao jornal o Estado de São Paulo, o presidente pedetista Carlos Lupi diz que o correligionário vai aproveitar a onda pró-Ciro para aumentar o número de filiados jovens da sigla. A Tribuna ouviu políticos baianos de partidos distintos no campo da esquerda para entender como funcionará o novo cenário que se formará a partir de 2019. "Acho que a gente não precisa de uma figura para liderar o campo. A palavra de ordem é unidade para continuar defendendo a democracia, que a eleição de Bolsonaro coloca em risco. Os primeiros atos dele no Ministério do Trabalho, todo o pensamento sobre a as reformas de Temer. A questão central não é buscar um líder, e sim a unidade no campo progressista e popular para defender os interesses da maioria da sociedade brasileira", afirma Everaldo Anunciação, presidente do PT na Bahia, à Tribuna. "É óbvio que Haddad sai legitimado da votação no primeiro e segundo turno. Mas, cabe à liderança de Haddad, de Ciro, de Manuela e de Boulos... Acho que é seria um erro transformar esse conjunto de lideranças em uma única só. Tem que ter a capacidade de, com as pequenas diferenças que existem entre nós, a gente manter a unidade e defender a democracia. Acho que essa tem que ser essa estratégia", completa o petista. Já o deputado federal Bebeto Galvão (PSB) afirma que é preciso criar um campo alternativo para os próximos anos. "Acho que o primeiro exercício que as esquerdas devem fazer e, não por acaso, existe a possibilidade da formação de uma frente de centro-esquerda sem desmerecer o papel político do PT na esquerda brasileira. Há um outro bloco pelo PDT, PSB e PCdoB. A constituição desse bloco não pode ser confundida com algo contra o PT". Tribuna da Bahia

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