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quinta-feira, 14 de maio de 2020

Otto defende que seja divulgado vídeo de reunião ministerial

O senador Otto Alencar (PSD) defendeu que seja divulgado o vídeo da reunião ministerial na qual, segundo o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) explicitou a interferência política na Polícia Federal para proteger os filhos. Para o baiano, a denúncia é “muito grave e a população tem o direito de ver o vídeo”.  “A imprensa já começa a revelar que o presidente Bolsonaro agiu como protetor, para advogar, como um messias que quer proteger as acusações dos seus filhões. E, portanto, não pode o Senado ficar sem ter conhecimento desses vídeos. (...) Isso não pode ficar debaixo do tapete. O Brasil precisa saber disso. Até porque as palavras usadas, segundo a imprensa, são palavras duras que inclusive não deveriam ser feitas em reunião de ministros presidido pelo próprio presidente da República. É um momento grave do país e o Senado Federal tem obrigação de estar atento às essas revelações que precisam ter conhecimento dos seus senadores e senadores”, afirmou Otto Alencar. O ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, deu prazo de 48 horas para que Procuradoria Geral da República (PGR), Advocacia Geral da União (AGU) e Sergio Moro se manifestem sobre o sigilo da gravação da reunião ministerial. Celso de Mello quer saber se PGR, AGU e Moro concordam com a derrubada parcial ou integral do sigilo do vídeo. O ex-ministro se mostrou a favor da divulgação. “O acesso ao vídeo da reunião ministerial do dia 22/4 confirma o conteúdo do meu depoimento em relação à interferência na Polícia Federal, motivo pelo qual deixei o governo. Defendo, respeitosamente, a divulgação do vídeo, de preferência na íntegra, para que os fatos sejam confirmados”, escreveu o ex-juiz da Lava Jato, nas redes sociais. Por: Rodrigo Daniel Silva

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