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domingo, 20 de setembro de 2020

Biodiversidade marinha na Bahia ainda sofre com danos das manchas de óleo

 

Biólogos mapearam os danos provocados pelo vazamento de óleo que atingiu o litoral brasileiro no ano passado. Na Bahia, as manchas chegaram em outubro de 2019 e a biodiversidade marinha sofre até hoje.

Na praia de Itacimirim, que fica no litoral norte da Bahia, e pertence ao município de Camaçari, não é preciso andar muito pra perceber pequenas manchas pretas na areia. Basta cavar um pouco para encontrar mais.

“Dá pra ver bem que é um coral. Ele tem uma incrustação, uma pasta preta, que é petróleo. Essa área toda, toda essa imediação da praia, embaixo dessa areia tem uma placa muito grande de petróleo ainda pra ser retirada", explica o ambientalista Maurício Cardim.

Segundo o especialista, a estimativa é que ainda tenha entre 30 a 50 toneladas em Itacimirim.
O petróleo sob a areia é o que restou das primeiras manchas de óleo que surgiram no litoral nordestino, em agosto do ano passado, e chegaram a mais de mil localidades do Nordeste e Sudeste. Este ano, voltaram a aparecer, em menor quantidade, em Salvador, Morro de São Paulo, no baixo sul da Bahia, e no litoral norte, área mais atingida no estado.

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