Depois de um primeiro semestre com números de óbitos na casa dos três dígitos e unidades de saúde operando quase em capacidade máxima, a situação da pandemia de coronavírus na Bahia parece finalmente dar sinais de desaceleração, com melhoria em vários indicadores.
Neste domingo (12), o Estado registrou quatro vidas perdidas, mesmo número visto no sábado, segundo o boletim divulgado pela Central Integrada de Comando e Controle da Saúde. A queda vem se mantendo desde o início de julho. Também está em redução o número de casos ativos, que ontem ficou em pouco mais de 10 mil; a Bahia já chegou a ter quase 30 mil pessoas que ainda lutavam contra o vírus.
Já a ocupação geral da UTI adulta permaneceu nos 30% durante todo o dia, e não houve registros de baianos esperando na fila de regulação.A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) atribui essa melhora nos boletins epidemiológicos ao ritmo mais fortalecido da vacinação, e diz estar comprometida em alcançar ainda mais pessoas para garantir a proteção.
Ocupação
Com mais gente imunizada, a melhora se reflete nos números de pacientes internados nas Unidades de Tratamento Intensivo, cuja ocupação tem diminuído mesmo com a desmobilização de leitos dedicados exclusivamente ao tratamento da covid-19. Em dois hospitais, a queda foi mais drástica.
Ocupação
Com mais gente imunizada, a melhora se reflete nos números de pacientes internados nas Unidades de Tratamento Intensivo, cuja ocupação tem diminuído mesmo com a desmobilização de leitos dedicados exclusivamente ao tratamento da covid-19. Em dois hospitais, a queda foi mais drástica.
No Hospital Santa Izabel, apenas um dos 14 leitos de UTI está com paciente em ventilação mecânica. Já no Hospital Espanhol, que estava fechado e foi equipado pelo Governo do Estado para o enfrentamento à pandemia, a ocupação é de 13%, com vinte dos seus 159 leitos de UTI preenchidos. Apenas duas unidades mostraram mais de 50% de ocupação: o Hospital Sagrada Família (70%) e Hospital Salvador (75%); porém, a quantidade de vagas para casos mais graves é menor em comparação com outros centros de referência.
O alerta feito pela pasta é de que se leve os idosos para tomar a dose de reforço, cuja procura ainda anda em baixa: a maior faixa de letalidade (28,2%) ainda está na população com 80 anos ou mais, público-alvo da campanha vigente.
Cuidado
Porém, mesmo com essa melhora no cenário da Bahia, todo cuidado ainda é pouco, principalmente quando se sabe que a pandemia não acabou e que novas variantes estão surgindo. É o que alertou Izabel Marcílio, coordenadora do Centro de Emergência em Saúde da Sesab. “Enquanto as pessoas não conseguirem manter o que a gente recomenda, de não aglomerar, de ir tomar a segunda dose da vacina, de ir tomar a primeira se não foi tomar ainda, a gente vai estar sempre com essa preocupação”, explicou, mencionando o adiamento do desejo de adoção de outras medidas de abertura que ainda não podem ser tomadas por conta do contexto.
Cuidado
Porém, mesmo com essa melhora no cenário da Bahia, todo cuidado ainda é pouco, principalmente quando se sabe que a pandemia não acabou e que novas variantes estão surgindo. É o que alertou Izabel Marcílio, coordenadora do Centro de Emergência em Saúde da Sesab. “Enquanto as pessoas não conseguirem manter o que a gente recomenda, de não aglomerar, de ir tomar a segunda dose da vacina, de ir tomar a primeira se não foi tomar ainda, a gente vai estar sempre com essa preocupação”, explicou, mencionando o adiamento do desejo de adoção de outras medidas de abertura que ainda não podem ser tomadas por conta do contexto.
“A gente ta preocupado, sim”. A maior preocupação é com as aglomerações constantemente registradas aos finais de semana, seja nas praias ou em festas estilo paredão, onde o público mais presente são jovens entre 20 e 39 anos, que ainda lideram os contaminados com 461.843 testes positivos; desde o começo da pandemia, 1.642 já perderam a vida para a doença. “Ainda é um momento de tomar muito cuidado, e de estar em segurança”, enfatizou.
Tribuna da Bahia
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