Ontem ( 27.10) aconteceu no restaurante SAMOA um encontro entre advogados para apresentação da chapa "A ordem é recomeçar" para eleição da nova diretoria da OAB que tem em Valença Alcides Bulhões como candidato a recondução e Camila Queiroz Sobral como vice-presidente. Também compõe essa chapa os ex-presidentes Pedro Geraldo e Guido Magalhães Júnior. A chapa apresentou ainda, os candidatos à presidência da OAB estadual, tendo Ana Patricia Dantas Leão como presidente e Carlos Tourinho como vice-presidente.
Os candidatos valencianos falaram das dificuldades vivenciadas pelos bacharéis em direito no âmbito judiciário e das conquistas que tiveram em suas atuações na luta pela melhoria no judiciário baiano.
Camila Sobral colocou em sua fala que ser advogado é mais uma tarefa árdua para abrir caminhos e ser atendido com a mesma atenção que todos os profissionais de qualquer área possam ser.
Alcides Bulhões atual presidente e candidato à recondução disse que o amor à advocacia faz com que eles advogados lutem pelos direitos de todos e que nesse tempo de pandemia atendeu a todos os estudos e pedidos que lhe foram feitos pelos colegas.
Bulhões reforçou que sabe o que é advogar, lutar pelo direito das pessoas, por isso tem um projeto para o novo mandato que é o "advogado padrinho" onde o advogado mais experiente assessora os novatos a fim de contribuir com suas formações profissionais. O seu segundo projeto é a qualificação dos advogados, para a nova advocacia, além de outros projetos e propostas, e conclui sua fala dizendo: "Advogar é amar a profissão, é ter dedicação. Advogar é abnegar-se, advogar é ter respeito".
O candidato a vice na chapa estadual Carlos Tourinho falou sobre a participação feminina na diretoria de inclusão da OAB , sobre o desabafo de Alcides quando se referiu a atuação nos Juizados Tourinho disse que a advocacia é enorme somam mais de 60 mil trabalhadores e precisa ser respeitada, que a OAB precisa fazer uma intermediação para a inclusão do novo advogado no mercado de trabalho e que Alcides representa coragem para lutar pelo acredita.
A candidata a presidente da OAB estadual Ana Patrícia revelou que em sua atuação na OAB durante os 6 anos de trabalho recebia a imposição de falar sobre a mulher, dando a entender que foi tratada como incapaz de falar sobre outros assuntos dentro do direito. A candidata fez uma crítica dura sobre a magistratura e disse que "todos querem ser juízes mas ninguém quer ficar no interior" acrescentando que os magistrados que migram para a capital acabam trabalhando sem titularização de varas, verdades já comprovadas por quem convive com magistrados transferidos para a capital.
Ana Patrícia também criticou a lei que autoriza o presidente do TJBA designar um juiz para qualquer vara e diz que é uma lei imoral que inclusive está na origem da operação faroeste.
A candidata a presidente da OAB Bahia falou que a OAB de hoje não quer lutar contra o TJBA, mas se ela for eleita vai lutar para melhorar tudo que for possível, incluindo os advogados municipalistas, ela deseja ser uma voz feminina na liderança e lutar pela advocacia, prometeu também fazer um pacto político para preservação de poder.
Sobre a pandemia, Ana Patrícia disse que é preciso adequar uma sala para realização de audiência e sustentação oral nas sedes do Órgão.
Sobre a nova advocacia Patrícia afirmou que hoje a prioridade é estender as mãos para o advogado em dificuldade e vai dar primeira e segunda anuidades gratuitas começando a cobrar a partir do 3° ano ainda com valor de 50% só chegando ao valor cheio na quarta anuidade.
Mostrando ser uma mulher de luta e de coragem, Ana Patrícia encerra seu discurso dizendo que não tem medo do machismo e que não pode alienar o direito político. Fonte: opiniaooficial
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