Após esperar a fase mais aguda da pandemia da Covid-19 passar, a Levada da Vila e o Movimento do Preto voltaram às ruas da Vila Operária, no último domingo 23, contagiando a cidade, unindo o povo de Valença e mantendo acesa, mais uma vez, a tradição da cultura popular.
Para Raell Costa, criador do Movimento do Preto e coordenador da tradicional Levada da Vila, esse é o melhor dia do ano: “Porque isso aqui é mais do que um bloco, a LEVADA DA VILA é a parte mais bonita de uma manifestação sambante, de exaltação ao que Valença tem de melhor: o seu povo honesto, hospitaleiro e trabalhador. Estou 110% feliz com o resultado, depois de tantas lutas, valeu a pena!”.
A Levada da Vila arrastou mais de cinco mil pessoas pelas ruas da cidade, de forma popular e democrática, sem cordas. Houve gente de todas as cores e de todas as classes, numa mistura de sorrisos geradores de uma energia surreal.
Ambulantes, comerciantes, empresários e foliões plenamente satisfeitos. Foi o que se viu. “As vendas melhoram muito quando têm esses eventos aqui, no bairro. É muito bonito e vende bem. Já entra um dinheirinho a mais, né?! Junta o útil ao agradável”, disse Sandra Santos, vendedora ambulante.
A Levada da Vila e o Movimento do Preto ocorrem tradicionalmente no último domingo de outubro, paralelo à Lavagem do Amparo. Este ano, por conta do 2º turno das eleições, os eventos foram realizados no dia 23 de outubro.
A Levada da Vila foi animada pela banda valenciana Samba SD e trio carreta. Já no Movimento do Preto, as atrações foram Fábio Márcio, Viola de Doze e Pagode do Segredo.
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