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sexta-feira, 30 de maio de 2025

Taperoá, Camamu e Wenceslau Guimarães entre as piores cidade do estado em qualidade de vida

 

Saúde, educação, segurança e moradia. Esses são alguns dos pilares que, se bem atendidos, contribuem para a qualidade de vida dos moradores de qualquer cidade. De olho nos serviços essenciais oferecidos à população, o Índice de Progresso Social (IPS) avalia os desempenhos sociais e ambientais dos municípios brasileiros. Nesta semana, foi divulgado o ranking com as melhores e piores notas. 

No ranking das cidades com as melhores condições de vida do Brasil, a Bahia aparece na 22º posição. O estado obteve média de 57,67 a partir da análise de todos os municípios baianos. Distrito Federal (69), São Paulo (66) e Santa Catarina (64) lideram a lista. Entre os fatores que contribuem para o fraco desempenho da Bahia estão a insegurança e o acesso ao ensino superior.   

As belezas naturais de Camamu, no litoral sul da Bahia, são atrativos para turistas de todo o Brasil, mas disfarçam a realidade enfrentada pelos moradores. De acordo com Índice de Progresso Social, a cidade tem a pior qualidade de vida da Bahia. A média foi de 46,43 do total de 100 pontos, com piores médias nas áreas de segurança pessoal, saúde e educação. 

Maria Selma Pereira, 61, que vive em Camamu, afirma que os moradores sentem pela ausência de universidades próximas. A localizada mais perto é a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), que tem campus em Itabuna - cidade que fica a 120 quilômetros da cidade. "Não temos uma faculdade aqui, e isso seria muito importante. Os alunos precisam sair da cidade para se formar, o que é um absurdo. Outro problema é que os postos de saúde têm demanda muito grande, e demora para marcar consultas", reclama. 

Além de Camamu, cidades próximas ao município do baixo sul também estão entre as que possuem os piores índices da Bahia. É o caso de Taperoá (48), Belmonte (47,3) e Wenceslau Guimarães (47,1/100). A coordenadora do IPS Brasil, Melissa Wilm, ressalta que o litoral do estado possui as áreas mais críticas. 

"Os pontos de atenção no estado estão especialmente direcionados ao acesso à educação superior e segurança pessoal, principalmente no litoral baiano. A Bahia não é um estado homogêneo, e apresenta diferenças a depender da região", explica. A cidade de Pilão Arcado, na região do Vale do São Francisco, completa a lista das cinco cidades com as piores qualidades de vida do estado. Ranking foi elaborado pela IPS Brasil


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