Além da escolha direta dos presidentes, os filiados também votarão nas chapas correspondentes, seguindo esta ordem: presidente nacional e chapa nacional; presidente estadual e chapa estadual; presidente municipal e chapa municipal; e, por fim, coordenador de macro ou zonal e sua respectiva chapa.
Presidente do PT na Bahia, Éden Valadares afirma que projeta fazer “deste PED o maior, mais participativo e mais democrático da história do Partido dos Trabalhadores em nosso Estado”. “E esperamos sair desse PED com uma agenda unificada para os desafios eleitorais de 2026”.
“É importante ter o partido cada vez mais organizado, em diálogo constante com a nossa base, a militância, os movimentos e sindicatos e conectado à nova realidade social e do mercado de trabalho. Isso tudo é fundamental para a disputa em 2026, para reeleger o presidente Lula e o governador Jerônimo Rodrigues e nossos deputados federais e estaduais”, emendou Éden.
O voto no processo eleitoral do PT não é obrigatório. Caciques do partido ouvidos por este Política Livre estimam um público votante entre 30 mil e 40 mil filiados na Bahia. No Estado, são 480 candidaturas municipais e 63 zonais.
Para Salvador, espera-se entre 3 mil e 5 mil petistas nas urnas distribuídas nas 20 zonais espalhadas pela cidade.
A projeção é que o resultado seja conhecido na terça-feira (8), dois dias após a realização do pleito. Na segunda-feira (7), o presidente Éden Valadares e o secretário de Organização do PT Bahia, Osmar Galdino (Jojó), farão um balanço parcial da votação em coletiva na sede do partido, no Rio Vermelho.
BRASIL – No âmbito nacional, os filiados vão escolher entre quatro candidatos à presidência do PT: Edinho Silva (Construindo um Novo Brasil – CNB), Valter Pomar (Articulação de Esquerda), Romênio Pereira (Movimento PT) e Rui Falcão (Novo Rumo).
BAHIA – A sucessão estadual do presidente Éden Valadares, eleito em 2019 – com mandato prorrogado excepcionalmente em razão da pandemia -, mas que estranhamente declinou do desafio da reeleição, mobiliza cinco candidatos: Gabriel Cavalcante, Jonas Paulo, Paulo Riela, Rodrigo Pereira e Tássio Brito.
Este último, militante do Movimento Sem Terra (MST), foi escolhido a dedo pelo senador Jaques Wagner (PT) e tido como favorito.
Seu principal oponente é Jonas Paulo, ex-presidente do PT da Bahia, que forma dobradinha com Élen Coutinho e tem sido um dos mais críticos à atual gestão estadual, por considerar que esta se desconectou das bases e dos movimentos sociais, adotando uma atuação política mais digital e distante do interior do Estado.
Em contrapartida, defensores da candidatura de Tássio Brito argumentam que o PT deve manter a tônica da renovação geracional iniciada por Éden.
Diferente da atuação direta de Wagner para manter o controle sobre os rumos da legenda, o governador Jerônimo Rodrigues e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, têm mantido distância segura das negociações e evitam fazer manifestações públicas sobre suas preferências internas no PT.
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