“Primeiro, é importante destacar que ninguém pode celebrar mortes, e nós não estamos aqui para isso. Agora, acima de tudo, tem que haver a presença do Estado para o cumprimento da ordem, da lei e para assegurar que, acima de tudo, o cidadão de bem tem a sua vida preservada”, disse.
O ex-prefeito ressaltou que há uma “inversão de valores” no país ao tratar criminosos como vítimas. “O próprio presidente da República disse que o traficante é vítima da sociedade. Não é, a sociedade é vítima do traficante. Então a gente tem que posicionar. Bandido é bandido, e a polícia tem que combater bandido”, declarou.
Neto também afirmou que a situação da segurança pública na Bahia é consequência da falta de autoridade do governo estadual. “O que não dá é para a gente ter aqui, como temos na Bahia, um governador que diz que tem que tratar bandido com amor e carinho. Quando o bandido é tratado com amor e carinho, ele toma conta do território como está acontecendo no Estado da Bahia”, afirmou.
O vice-presidente do União Brasil lembrou que a Bahia lidera os índices de homicídios do país e concentra cinco das dez cidades mais violentas do Brasil. “Quem morre não é quem tem carro blindado. Quem tem dinheiro está protegido. Quem morre é o pobre, que vive na periferia, nas áreas mais pobres do Estado”, criticou.
Sobre a ação policial no Rio de Janeiro, ACM Neto disse que ela foi necessária. “Ali não havia inocentes, haviam bandidos que foram enfrentados pela polícia. A gente lamenta as mortes, é claro, ninguém vai comemorar isso, mas, acima de tudo, tem que prevalecer a ação do Estado, o poder da polícia e a imposição da ordem e da lei.”
Durante a passagem por Valença, ACM Neto foi recebido pelo empresário Valdemar da Conect, em um encontro que reuniu o prefeito de Salvador, Bruno Reis, o ex-deputado federal Marcelo Nilo e diversas lideranças locais. Fonte: politicalivre

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