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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

COLUNA: INSIGTH


A FELICIDADE
 A felicidade está dentro da gente, mas como experimentá-la se a confinarmos em nós mesmos?
É possível nos fecharmos em um mundo particular com muros altos, inacessíveis, indiferentes, como se nos bastássemos e pronto? O fato de a felicidade morar em nós não significa que temos que nos fechar, especialmente por uma razão: felicidade, amor, paz, consciência, tudo o que nos habita, cresce na medida em que doamos. É como o amor, ele vive em nós, não precisamos buscá-lo em ninguém, mas o amor se aperfeiçoa quando compartilhado.  É uma lógica inversa: se eu escondo só para mim, diminui, se posso doar, cresce. Você não depende do outro, não busca em ninguém, não projeta em quem quer que seja porque sabe que está em você.  Quem busca no outro se enxerga vazio, esse nunca compartilhará. Será um vampiro emocional, alguém que acredita que um dia encontrará a felicidade no outro, nunca em si mesmo, por isso projeta, suga, procura e não sacia.  Quem sabe o que lhe habita, deixa que as virtudes cresçam para dentro, como condição existencial que se projetará na consciência, que irradiará naturalmente promovendo conexões. Quando o amor mora em mim, apenas serei amor e isso produzirá vínculos, jamais autossuficiência, ou separação, ou arrogância. Portanto, há, sim, felicidade em você, tudo começa dentro, não se busca em ninguém o que cresce em você, no entanto, uma vez percebido, sem vampirismo, naturalmente, seu caminho será na direção dos vínculos, do compartilhar, do doar-se, da felicidade, jamais da solidão. Fique bem.



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