Após a aliança, a busca pela unidade. A união das oposições numa única
chapa à disputa pelo governo do estado foi oficializada, ontem, em ato
no Hotel Sheraton da Bahia, que contou com a presença do presidenciável
senador Aécio Neves (PSDB-MG). Nos discursos para uma plateia de
prefeitos e candidatos a deputado do interior, a evidente necessidade de
afirmar que o grupo só vencerá se permanecer unido na campanha. “Me
permitam uma palavra exclusiva aos peemedebistas que aqui estão. Nesta
largada, partilhem do mesmo sentimento que tenho, não existe mais
Geddel, mas Paulo Souto e Geddel”, disse o ex-ministro Geddel Vieira
Lima, presidente estadual do PMDB, pré-candidato a senador. Após agradecer e elogiar o peemedebista por abrir mão da disputa em
favor da união das oposições, Paulo Souto (DEM), pré-candidato a
governador, endossou o compromisso de fazer que seus eleitores votem em
Geddel “Queria agradecer e dizer que sua candidatura ao Senado é
a minha candidatura, que vou defender em todos os pontos da Bahia. Vou
pedir a cada um de nossos partidários que nos acompanhem, porque essa
campanha é uma só. Não pode ter distinção do candidato ao governo e o
candidato ao Senado. Se nós começamos tão bem, devemos acabar bem essa
união”, disse. Souto e Geddel se referiam indiretamente a
possíveis infidelidades de prefeitos que, apesar de integrarem partidos
do bloco oposicionista, possam ser tentados a apoiar candidatos
governistas – seja o caso de prefeitos do PMDB que poderiam apoiar Rui
Costa (pré-candidato do PT a governador) ou de integrantes do DEM e PSDB
com ligações com Otto Alencar (do PSD, que disputará) ao Senado. (fONTE CORREIO DA BAHIA)
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