O governador Jaques Wagner definiu que a greve da Polícia Militar, anunciada na noite desta terça-feira (15)
– sob a liderança do vereador Marco Prisco (PSDB) e do deputado
estadual Capitão Tadeu (PSB) –, tem cunho eleitoral. “Esse é um ano
eleitoral e óbvio que há uma contaminação, já que duas das lideranças
são candidatas. A greve da PM é mais uma demanda política-eleitoral do
que uma demanda da categoria, de fato”, insinuou o chefe do Executivo,
no primeiro pronunciamento sobre a paralisação, em coletiva de imprensa
na tarde desta quarta-feira (16), na sede da Governadoria. Para o
gestor, ainda é “muito cedo” para mensurar os possíveis danos eleitorais
com o movimento paredista no pleito de outubro. “Obviamente a população
fica desconfortável com a greve”, considerou. Wagner explicou que
tentou, pessoalmente, negociar com as associações da polícia. Nos dias
10 e 11, ele mesmo apresentou a proposta inicial para a categoria e
ficou acertado que eles voltariam com uma contraproposta. Em vez de dar
um retorno, os representantes resolveram marcar a assembleia-geral. De
acordo com o governador, não havia negociação de reajuste salarial, mas
sim de modernização da corporação. Ele acrescentou que o Estado pagará,
uma parte em novembro deste ano e outra parcela em abril, a GAP V, fruto
da negociação com o movimento em 2012.
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