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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Alice Portugal participa de audiência pública pelo 1º de maio


Para deputada o momento é de denúncia e de luta. As convenções coletivas serão atropeladas e os direitos fundamentais serão descumpridos.

A deputada federal Alice Portugal participou, na manhã desta quinta-feira (30), de uma audiência pública alusiva ao PL 4330, que trata das terceirizações, na Câmara Municipal de Salvador. Em sua fala, Alice fez um panorama do valor social do trabalho no Brasil e no mundo e colocou a importância de continuar lutando por melhorias para os trabalhadores, principalmente, diante do atual quadro político na Câmara dos Deputados que, mesmo tendo tido 41% do seu quadro renovado, aprovou um Projeto que rasga a CLT e precariza as relações de trabalho. “Esse 1º de maio vem com dor, com sofrimento, porque perder direitos, é perder história. O PL 4330 aprofunda a chaga da terceirização”. A deputada, em sua análise, falou ainda que no Brasil, um consórcio oposicionista colocou uma lente de aumento sobre uma crise mundial, dizendo que a mesma é local. Para esta mídia a corrupção só acontece aqui no Brasil, quando na verdade o mundo inteiro está vivendo a crise. ”A corrupção é uma chaga inerente do mundo em que o dinheiro comanda”, disse. Sobre a Bahia, Alice Portugal falou sobre os avanços do setor público, que de forma errônea, nos governos democráticos, garantiu que o setor de saúde fosse todo, praticamente, terceirizado, inclusive na base do sistema. Para ela o momento é de defender os terceirizados de hoje e lutar para que não se ampliem as terceirizações. Alice Portugal afirma que esse 1º de maio deve ser da denúncia. “Precisamos acorda o movimento sindical. Está na hora de nos rebelarmos contra o aprofundamento das injustiças. Está na hora de usarmos os poderosos instrumentos sindicais para dizermos ao povo brasileiro que ir à rua pedir a ‘volta da ditadura’, dizer que ‘sonegação não é crime’, dizer que é ‘a favor do feminicídio’, é fazer coro contra a pauta regressiva”. A deputada Alice falou ainda sobre a morte de algumas pessoas no desastre por conta da chuva em Salvador. Para ela não adianta Salvador ser a cidade das festas, com festas abundantes, do réveillon ao carnaval, com artistas de alto calibre, mas com planejamento zero. E finalizou dizendo da necessidade de continuar a ideia e a luta dos mártires do 1º de maio e de todos aqueles que abriram caminho para defender a igualdade entre as pessoas. “Ninguém vale mais do que o outro. Ninguém é melhor porque tem mais. É necessário elevar a bandeira da igualdade para termos uma sociedade de paz e, eu acredito, socialista. Viva ao 1º de maio!”.

Fotos: Juliana Geambastiani
Assessoria de Comunicação

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