No dia 06 de agosto será inaugurando o Museu da Costa do Dendê de Cultura Afro-Indígena, no povoado de Cajaíba, município de Valença. Gerido pela Comunidade do Caxuté, sob a liderança da sacerdotisa Bantu Mam´etu Kafurengá (Mãe Bárbara), o Museu se instala graças aos recursos da Comunidade Caxuté e o apoio do Programa de qualificação Design Dialógico: Uma Estratégia para Gestão Criativa de Território, do Instituto de Design e Inovação, obtidos através do Fundo de Cultura, no Edital Formação e Qualificação em Cultura 2016, da Secretaria Estadual de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA). O Museu da Costa do Dendê, está instalado numa área de 2 km, entre dendezeiros, rodão de dendê, matas e cacaueiros, cenário onde será abordada a cosmovisão Bantu e indígena, em suas conexões entre biodiversidade e diversidade cultural, intermediada por saberes herdados desta ancestralidade. Nos ambientes explorados, terão diversos espaços, como a Exposição Etnocultural, de Almir Bindilatti, que aborda o patrimônio material, imaterial e ambiental da região, numa pesquisa iconográfica sobre as comunidades tradicionais da Costa do Dendê, trazendo a diversidade ambiental, arquitetônica, suas manifestações culturais como o Zambiapunga, Capoeira, Burrinha, Marujada, samba de roda e a pesquisa sobre os quilombos e irmandades negras, além de um número expressivo de comunidades tradicionais, com um grande legado histórico e cultural, de extrema importância pro fortalecimento da identidade do território. O Museu da Costa do Dendê de Cultura Afro-Indígena é um espaço inovador e natural situado no litoral da Costa do Dendê na Bahia. É uma iniciativa da Comunidade Caxuté, que tem se firmado como um corpo de referência na defesa do legado ancestral Bantu-Indígena no território, buscando construir iniciativas e parcerias que fortaleçam a ancestralidade, a produção do conhecimento das comunidades tradicionais de matriz africana Bantu-indígena, enquanto instrumento de preservação dos saberes e fazeres e fortalecimento identitário. A presença de dendezeiros e elementos naturais enriquecem o local, que vive em harmonia com culto a natureza, a crença nos mukixi, orixás e voduns, e caboclos. O horário de funcionamento é de segunda à sexta-feira, das 10h às 17h, com agendamento prévio
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