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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Governo espera ponte concluída para 2026

Na próxima sexta-feira, acontece o leilão da ponte Salvador-Itaparica, na Bolsa de Valores de São Paulo. As obras têm o orçamento estimado em pouco mais de R$ 5,3 bilhões, sendo que quase 30% desse valor sairá dos cofres do governo, por se tratar de uma Parceria Público-Privada (PPP). O projeto prevê a construção de uma ponte de pouco mais de 12 km ligando a capital baiana a Ilha de Itaparica. Contudo, apenas um consórcio, formado pelos dois grupos chineses foi o único a formalizar proposta pelo projeto, com os documentos já tendo sido entregues na última segunda-feira. Questionado se o interesse desta única empresa pela construção da ponte teria sido surpreendente, o secretário estadual de infraestrutura, Marcus Cavalcanti, minimizou a situação. “A gente percebe que pelos questionamentos feitos, durante o processo licitatório, quando o edital é publicado, o interesse maior de uma ou outra empresa e as perguntas vão diminuindo. Mas, trabalhávamos com a possibilidade de ter, pelo menos, mais um participante, talvez um terceiro”, disse Cavalcanti, ressaltando que um grupo europeu chegou a manifestar interesse pelo projeto. O titular da Seinfra estadual explicou como serão os procedimentos pós-leilão. A expectativa é de que, não havendo qualquer problema, que a ponte fique pronta no primeiro semestre de 2026. “Inicialmente, nós teremos um processo de análise da documentação, que será vista após a abertura do envelope. Em seguida, a licitação é homologada, com a determinação dos prazos. A partir disso, a empresa terá de constituir sociedade”, contou.
Posteriormente, a empresa terá de apresentar a chamada estrutura de garantia, o que deve ocorrer até fevereiro ou março do ano que vem. “Ela terá o prazo de um ano para fazer os projetos e o licenciamento da obra, sendo que a ponte já está licenciada. A empresa tem até cinco anos, a partir de 2021, para concluir a obra”, afirmou Marcus Cavalcanti.
CONTRA-PARTIDA
Além dos R$ 1,5 bi a serem pagos pelo Governo, a gestão estadual ainda dará contrapartidas a empresa que vai construir a ponte. O secretário esclareceu como será este processo. “Nós temos um aporte financeiro que o estado faz, somado ao ressarcimento de investimento, nos mesmos moldes do que foi feito no metrô. Ela será paga a partir de quando a ponte começar a funcionar”, disse o titular da Seinfra. Tribuna da Bahia

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