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terça-feira, 14 de dezembro de 2021

ACM Neto responde se pedirá apoio a Bolsonaro em 2022

 
O ex-prefeito de Salvador e pré-candidato ao governo do estado da Bahia, ACM Neto (DEM), declarou, às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais de 2018, apoio ao presidente Jair Bolsonaro, à época do PSL. 
Mirando o Palácio de Ondina, Neto respondeu aos jornalistas, na manhã desta terça-feira (14), se pretende buscar ajuda do chefe do Executivo no próximo ano. O presidente amarga queda de aprovação.
“Todos sabem que está completando um ano que eu tive uma conversa com o presidente, na época que eu ainda era prefeito da cidade de Salvador. Foi em dezembro do ano passado", relembrou o ex-prefeito.
"De lá para cá, não tem havido nenhum tipo de diálogo. Eu tive que cumprir, anteriormente, uma função institucional, como prefeito de Salvador, agora, como presidente do Democratas e pré-candidato a governador, eu não vi nenhum motivo para construir uma pauta em conjunto ou tratar qualquer tema político que seja”, completou.
Em agosto deste ano, o colunista José Casado, da revista Veja, publicou que Bolsonaro e o presidente nacional do DEM, entraram em acordo para a eleição de 2022. O primeiro tentará a recondução ao Palácio do Planalto e precisará de um palanque na Bahia para isso. 
De acordo com a publicação, o acordo foi intermediado pelo televangelista Silas Malafaia, conselheiro do presidente. Em troca, Neto obtém garantia de apoio do governo e consolida uma aliança de ativistas evangélicos para a disputa contra o PT na Bahia.
Irritado
O demista se irritou, em outubro deste ano, ao ser questionado sobre o DEM ser base de apoio do governo Jair Bolsonaro (PL). Neto negou e disse que não poupa críticas a gestão federal "quando elas são necessárias".
"Quando vejo uma coisa errada, falo e falo mesmo. Nossa prioridade absoluta, enquanto partido, é apresentar um candidato à presidência. Sequer o apoio a Bolsonaro é discutido no Democratas”, disse. 
“Esse tipo de colocação é uma leitura equivocada", continuou. Atualmente a Secretaria Geral da Presidência e o Ministério da Agricultura são ocupados por quadros do DEM — os  ministros Onyx Lorenzoni e Tereza Cristina, respectivamente. 
O ex-ministro da Saúde no início do governo Bolsonaro, e primeiro do País durante a pandemia da Covid-19, Luiz Henrique Mandetta, também é um demista. 

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