O prefeito Ulysses Veiga resolveu contra-atacar, e reter parte dos salários dos professores da rede municipal de ensino que participaram de atos, cobrando o cumprimento da lei do piso salarial.
O embróglio entre governo municipal e professores se arrasta desde 2022, sem sequer ter sido registrado negociações entre às partes.
A informação dos descontos foi dada na última sexta-feira, (29), pela professora e coordenadora da APLB em Piraí do Norte, Iossimara Nunes.
Pelo menos quatro manifestações foram registradas no mês passado, dois deles resultando em ocupação no prédio da prefeitura local. Ulysses Veiga chegou a agendar reunião com os professores, mas, horas antes e sem justificativa, acabou desmarcando.
No início de março o prefeito enviou um ofício a APLB, alegando insufiência dos recursos do FUNDEB para cumprir à lei do piso. Para além disso, os docentes cobram ainda o pagamento do retroativo de 7,5% que não foram pagos, mas lançado no Tribunal de Contas dos Municípios - TCM como quitados e explicações sobre o não repasse de valores de empréstimos consignados nos bancos Bradesco e Brasil, descontados nos salários e não encaminhados às instituições financeiras.
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