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quinta-feira, 8 de maio de 2025

Mais de 100 cidades baianas seguem em alerta amarelo do Inmet

 

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), 107 cidades baianas estão sob alerta amarelo, que contempla as seguintes áreas: Nordeste, Sul, Centro Norte Central e Centro Sul Baiano, além da Região Metropolitana de Salvador (RMS). 

Conforme aviso válido até às 10h desta quinta-feira (8), que indica perigo potencial, a chuva deve variar de 20 a 30 mm/h ou chegar a 50 mm/dia, representando ainda um baixo risco de alagamentos e pequenos deslizamentos, em cidades com tais áreas de risco.

Dentre as orientações para a população, estão: evite enfrentar o mau tempo; observe alteração nas encostas; evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada; e obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Em Salvador, a Defesa Civil de Salvador (Codesal) recebeu, até às 17h30 desta quarta-feira (7), 126 solicitações decorrentes das chuvas que atingiram diversos pontos da cidade: 35 ameaças de desabamento, 35 de deslizamento, nove de queda de árvores, 16 deslizamentos de terra, sete árvores caídas, um desabamento de imóvel (em Cajazeiras), cinco infiltrações e dois desabamentos parciais.

Ainda conforme o órgão municipal, a previsão para hoje na capital baiana é de céu nublado a parcialmente nublado, com chances de até 80% chuvas fracas a moderadas, a qualquer hora do dia. 

De acordo com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania (Semdesc), 47 pessoas, entre adultos e crianças, de 11 famílias, estão sendo assistidas pela prefeitura. Em caso de emergência, a população pode acionar os órgãos competentes por meio dos canais oficiais de atendimento 199 ou entrar em contato pelo whatsapp (71) 3288-8628.

Como explica Fernando Borba, presidente da entidade sem fins lucrativos, Oscip Rio Limpo, o problema das enchentes em Lauro de Freitas, nos últimos 20 anos, se deve ao crescimento desordenado da área urbana da cidade, sem obedecer às áreas de proteção ambiental.

 Ele afirma que as construções nas várzeas, do lado dos riachos, dos rios, agravam a situação, alinhado à descarga de esgoto no Rio Joanes, já que as obras de saneamento em Lauro de Freitas se estendem há mais de uma década. 

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