domingo, 10 de agosto de 2025

Reestruturação da Bahiafarma vai ampliar empregabilidade da indústria farmacêutica no estado

 

A Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos (Bahiafarma), que é o laboratório público do estado, está passando por reestruturação que deve colocar o estado em uma fase tecnológica avançada e ampliar a empregabilidade no setor da indústria farmacêutica, com salários competitivos. 
Essa é a avaliação do gestor da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Augusto Vasconcelos, que participou nesta sexta-feira, 8, do Colóquio "Nova Indústria Brasil (NIB) e o fortalecimento do complexo econômico-industrial da Saúde: potencialidades e desafios', na sede da Bahiafarma (Simões Filho).

O objetivo do encontro, que reuniu representantes do poder Executivo e da indústria farmacêutica, foi analisar as oportunidades do programa Nova Indústria Brasil (NIB), do governo federal, para o fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS), com foco específico no papel dos laboratórios públicos do Nordeste, como é o caso da Bahiafarma. A fundação recebeu aporte de R$ 222 milhões, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para ampliação e modernização das suas instalações.

Na avaliação do secretário Augusto Vasconcelos, o complexo industrial da saúde é um importante vetor de industrialização, sendo a Bahiafarma uma referência.

"Além dos aspectos econômicos e da geração de empregos no setor, a sua missão institucional é fundamental para avançarmos na ciência e tecnologia que salva vidas. Portanto, apostar nos investimentos da saúde também significa gerar empregos, possibilidades e oportunidades de dinamização da nossa economia e fortalecer a nossa soberania, reduzindo a dependência de nações estrangeiras", disse Vasconcelos.  

Em sua fala, a presidente da Bahiafarma, Ceuci Nunes, disse que há dois anos e meio a fundação está em processo de reestruturação a partir dos recursos do PAC específicos para desenvolvimento da estrutura dos laboratórios públicos. 

"Já estamos adiantados com várias licitações na rua, as obras que estão já em andamento pelo contrato de gestão da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia. A gente fez uma revolução (...). A nossa estrutura física, a nossa estrutura de equipamentos é excelente e está em plena reconstrução", disse a gestora, lembrando que a indústria farmacêutica tem empregabilidade com salários maiores e que isso deve ser trazido para o Nordeste.

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