terça-feira, 30 de dezembro de 2025

Cadeira a R$ 200 e pastel a R$ 150: turistas denunciam preços abusivos em praias do Brasil

 

Um episódio de violência em Porto de Galinhas, no litoral de Pernambuco, acendeu um alerta nacional sobre cobranças consideradas abusivas em praias turísticas.

Nos últimos dias, relatos de valores elevados para cadeiras, guarda-sóis e refeições passaram a se multiplicar nas redes sociais, com turistas de diferentes estados compartilhando experiências semelhantes.

A repercussão fez o debate extrapolar o Nordeste. Internautas relatam que práticas parecidas ocorrem em destinos badalados do Sudeste e do Sul, indicando que o problema não está restrito a uma única região.

Entre os comentários que viralizaram, há menções a cobranças de até R$ 200 pelo uso de cadeira com guarda-sol em praias como Arraial do Cabo (RJ) e Balneário Camboriú (SC).

Em Búzios, um cardápio divulgado nas redes também chamou atenção: preços como R$ 150 por seis pastéis, R$ 190 por isca de peixe e R$ 200 por camarão à milanesa alimentaram a indignação de turistas e moradores.

O caso que detonou a repercussão

A onda de denúncias ganhou força após a agressão a um casal de turistas no último sábado (27), em Porto de Galinhas. Os empresários Johnny Andrade e Cleiton Zanatta, vindos de Mato Grosso, relataram que a confusão começou por causa do valor cobrado pelo uso de cadeiras na praia.

Segundo o casal, trabalhadores ofereceram barracas e cadeiras logo na chegada e acertaram um preço inicial. No momento do pagamento, porém, o valor teria sido quase dobrado. Diante da recusa, a discussão evoluiu para agressões.

Um vídeo que circulou amplamente nas redes sociais mostrou Johnny ferido após o episódio, o que ampliou ainda mais a repercussão e a indignação pública.

O caso reacendeu discussões sobre fiscalização, direitos do consumidor e a imagem dos destinos turísticos brasileiros. Para muitos internautas, além dos preços elevados, a falta de transparência e de regras claras transforma o lazer à beira-mar em uma experiência de risco.

Enquanto autoridades locais avaliam providências, o episódio segue alimentando um debate incômodo: até que ponto o turista está protegido nas praias mais famosas do país? Fonte: Bnews

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