Camamu – Nesta segunda (30), a sessão da Câmara foi marcada pela
decepção dos jovens concursados e de toda a classe trabalhadora, principalmente
aqueles que estudaram, pagaram pela inscrição, fizeram o concurso e foram
aprovados.
A Câmara de vereadores, ou Enoc, Jatobá, Oton (Otinho), Abelzinho, Dinha e
Nado, concederam ao Gestor Municipal, prorrogação por 18 meses a utilização
para contrato de pessoal “para serviços públicos” uma OSCIP (Organização da
Sociedade Civil de Interesse Público). Que pelo “momento” passa a ser
“exclusivo” de interesse do governo, avalizado pelos vereadores citados acima.
Essa decisão bota a baixo todos os argumentos e discurso de
campanha, pois ambos se comprometeram a representar a sociedade num todo, e não
é verdade, quando o exercício da legislação supre exclusivamente o interesse do
gestor. Há os argumentos de que existem 250 trabalhadores, contratados
por ocasião desta OSCIP e que precisam receber seus vencimentos. Vale lembrar,
mais todos sabem essa “OSCIP” fez parte do mandato, ou é vinda do mandato do
ex-prefeito Américo José. Que foi acusado pelo atual presidente da Câmara, de
ter retirado da conta da prefeitura “ R$ 4 milhões de reais”, deixando sem
salário todos os servidores, mas honrou seu compromisso com a OSCIP, até
porque, se a sociedade camamuense não sabe, os serviços das OSCIP é para uma
gestão afundada em um buraco. Planejamento que funcionou, pois existiria assim
como existiu esse tal buraco negro nas contas da prefeitura. Busca-se a OSCIP para obter um serviço com um custo menor, pois
tal organização é beneficiada com a isenção de impostos, ou impostos menores.
Tem como objetivo principal, promover uma execução de mão de obra temporária.
Que não é o caso, pois se estende desde os governos anteriores. E pelos
antecedentes, as OSCIP não tem proporcionado nada de positivo para os
municípios, muito menos para população, pois beneficia apenas os os governos e
seus apadrinhados, que termina pelo ditado popular “uma mão lava a outro” e
lava, ou leva alguns votos à urna. Quando os representantes, ou que se dizem representantes da
sociedade, votam pela prorrogação do contrato de uma OSCIP, impede que os
filhos desta terra, que se empenharam na construção de um processo que é digno,
legal, e valoriza os filhos desta terra. Quem não sonha em ser aprovado em um
concurso, ou em ter seus filhos aprovados e exercendo um cargo no serviço
público, e ser um servidor deste município? Esse sonho deixa de ser realidade
para 210 filhos dessa terra, que foram aprovados, mas perdem as suas vagas por
falta de entendimento e ou compromisso de seus representantes. Assim serão
lembrados em 2016. E que o povo desta terra não esqueça os vereadores que votaram
pela regulamentação do contrato com a OSCIP, de forma a garantir os pagamentos
dos trabalhadores que já fizeram seus trabalhos, e também pela convocação,
nomeação e diplomação dos concursados que ainda faltam ser chamados. E votaram
contra esta prorrogação por (18) meses. Foram os vereadores: Eliézio do
Travessão, Manoel Luiz, Keninho e Nal da Canal. (Fonte Adelmo rocha)
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