A política na capital federal está cada dia
mais quente graças à histórica operação lava jato e a sangrenta batalha que o
governo trava com Eduardo Cunha. Mais isso é apenas alguns dos sintomas desta
grave doença que atinge a nossa democracia que demorou muito para ser
conquistada e tem como grandes lideranças o trabalhista Leonel Brizola e o
socialista Miguel Arraes e hoje está cada vez mais pobres em termos de
liderança e partidos fortes que se articulem em torno de questões
verdadeiramente democráticas e de interesse nacional. A raiz da política nacional não está nos
ministérios da capital federal ou nos gabinetes do congresso, mas sim em associações
de moradores escolas, sindicatos, pois e lá que está o consumidor final.
Pois é na cidade onde a população enfrenta as
dificuldades do transporte público, insegurança pública, escolas repletas de
analfabetos funcionais, postos de saúde sem o mínimo de estrutura.
Não estou aqui para fazer terrorismo ou dizer
que o país entrou na vala do terceiro mundo e que estamos condenados a viver
por toda eternidade nesta vergonhosa condição.
Mas o primeiro passo para se resolver todos
este problemas é colocar lideranças políticas que seja realmente afinadas com a
vontade popular que esteja articulada em termos de projeto e não trocando farpas
nas tribunas dos parlamentos.
Hoje o que existe em nossa política são
políticos totalmente distantes de nossa população. Partidos sem um programa bem
definido e figuras completamente desconhecidas do eleitorado visando loucos
projetos de poder e enriquecimento.
Apesar desta verdadeira terra arrasada a Bahia
tem dado grandes provas de que a política de raiz que é feita com um ideal
visando o interesse público ainda tem salvação.
O ministro chefe da casa civil Jaques Wagner,
o governador Rui Costa, a presidenta da UPB Maria Quitéria e a prefeita de
Valença Jucélia Nascimento mostram cada um a seu modo que ainda é possível acreditar
em política.
Nenhum comentário:
Postar um comentário