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sexta-feira, 29 de abril de 2016

Policlínica Regional será construída em Valença

Uma reunião realizada na manhã desta quinta-feira (28) no auditório da ACE/ CDL de Valença com a participação da prefeita Jucélia Nascimento, representantes do Governo do Estado e secretários municipais da Saúde dos municípios do Baixo Sul, apresentou a nova proposta colocada pelo governado Rui Costa para oferecer serviços de saúde incluindo exames de alta complexidade nas regiões da Bahia. Para tanto, será criado na Regional de Valença o Consórcio da Saúde e a construção de uma policlínica no antigo Centro Social Urbano (CSU) no bairro da Graça. De acordo com o coordenador dos consórcios da Saúde na Bahia, Nelson Portela, o equipamento terá investimento do Governo do Estado na ordem de 12 milhões e a manutenção mensal será de aproximadamente R$ 610 mil com uma divisão de 40% que será pago perlo Governo do Estado e os outros 60% pelos consorciados. Serão ofertados na Policlínica exames de Cardiologia, ECG, Holter, Mapa, Ecocardiografia, Ergometria, Gastroenterologia, Endoscopia digestiva, Colonoscopia, Angiologia (sala de pé diabético), Cirurgia Geral (biopsias). A Policlínica irá disponibilizar equipamentos de Eletroencefalográfico, Eletroneuromiografo,  Ultrasonografo, Mamógrafo e Ressonância.
Segundo cálculos da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), tanto a divisão dos custos, quanto a oferta dos serviços da Policlínica serão proporcional à população de cada município consorciado. Em média, ficou estabelecido um valor de um real por habitante/mês. Como exemplo, Valença, maior cidade da região possui cerca de 97 mil habitantes e terá uma despesa mensal de aproximadamente R$ 97 mil.  Esses recursos serão retidos no ICMS de cada município. “Os municípios irão economizar, haja vista que atualmente se gasta muito com o transporte e outros custos de pacientes que precisam fazer esses exames em Salvador ou Itabuna”, disse o consultor dos consórcios e autor do projeto das policlínicas do Estado do Ceará, João Ananias.
Ainda dentro das inquietações dos secretários da Saúde dos 12 municípios consorciados presentes, a falta de profissionais da Saúde, principalmente médicos, poderia inviabilizar o projeto. “Ao contrário, os cálculos realizados pela Sesab indicam que os valores pagos aos médicos são os mesmos praticados pelos planos de Saúde”, disse Mariza Pinheiro, coordenadora do Núcleo Regional da Saúde Região Sul.

Farão parte do Consórcio os municípios de Valença, Cairu, Taperoá, Nilo Peçanha, Ituberá, Igrapiúna, Camamu, Nova Ibiá, Teolândia, Gandu, Wenceslau Guimarães e Piraí do Norte. Ainda segundo Portela, após a aprovação das leis pelas câmaras de vereadores, instrumento que regulamenta a criação do Consórcio, o governo abrirá imediatamente chamamento público para a construção da Policlínica. “Se tudo for realizado dentro do prazo, até maio de 2017 estaremos com a Policlínica em funcionamento”, disse Portela.
Ferramenta indispensável para a construção da Policlínica Regional, equipamento já garantido pelo governado Rui Costa, o Consórcio da Saúde do Baixo Sul será formado pelos municípios de Valença, Cairu, Taperoá, Nilo Peçanha, Ituberá, Igrapiúna, Camamu, Nova Ibiá, Teolândia, Gandu, Wenceslau Guimarães e Piraí do Norte.
 Para a prefeita Jucélia Nascimento, a policlínica regional é uma alternativa para o caos que se estabeleceu na saúde de todo o Brasil. “Estamos passando por uma crise gigantesca e a saúde é um dos pontos que vem sofrendo com maior intensidade. A Policlínica Regional tem se mostrado uma ótima opção para a realização de exames mais complexos e que não são ofertados na rede pública da região”. Disse a prefeita.
Participaram ainda da reunião, a secretária da Saúde de Valença, Ionete Nery, o prefeito de Teolândia, Lázaro Andrade; os secretários da Saúde dos municípios consorciados; e representantes do Conselho Municipal da Saúde de Valença.
Ascom – Governo de Valença

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