A ação é resultado do investimento realizado pelo Governo do Estado, por meio do projeto da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Bahia Produtiva. Foram destinados recursos da ordem de R$ 2 milhões para a requalificação da agroindústria e aquisição de equipamentos como duas câmaras-frias que suportam uma capacidade instalada de 300 toneladas de polpas, entre outras ações.
O presidente da Adebasul, Jeronias Libânio, conta que o trabalho com polpas de frutas teve início há oito anos com apenas três sabores, mas não tinha registro e normas técnicas, nem infraestrutura adequada. “Foi a partir do apoio da CAR/Bahia Produtiva que iniciamos um novo cenário.
Agora, temos tudo organizado e 18 sabores de polpas. Os nossos agricultores ficavam à mercê de atravessadores, entregavam o cupuaçu a R$ 0,60 centavos, por exemplo, na alta produção. Na associação, pagamos em média R$ 1,70 e garantimos o preço o ano todo”.
A Adebasul trabalha também com massa de aipim, aipim palito e coco ralado. “A gente não tinha cultura de produzir aipim. Mas, hoje, com a unidade de beneficiamento, já temos uma demanda grande de aipim e pegamos aipim de agricultores desde Ibirapitanga até Santo Antônio de Jesus, e também frutas. Muitos tiram sua renda apenas dessa produção que vem para a Adebasul”, explica Jeronias. A associação conta com 200 associados, que possuem uma renda média de R$ 2.500,00 mensal.
O Bahia Produtiva é um projeto executado pela CAR, empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Banco Mundial.
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