Membros da Câmara de Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Natural do Conselho Estadual de Cultura da Bahia/SecultBa estiveram presentes em visita técnica para acompanhar a Festa do Divino Espírito Santo na Ilha de Boipeba do Município de Cairu no Território Baixo Sul.
O objetivo da visita dos conselheiros visa atender uma solicitação da comunidade para um estudo e possibilidade de encaminhar por meio da Câmara do CEC o pedido de Patrimonializar em Registro Especial Imaterial da Festa do Divino Espírito Santo que completa 407 anos de existência, propondo manter sempre a tradição religiosa e popular.
Após o novenário concluído no sábado (27), o ponto alto da festa foi celebrado no domingo com o dia de Pentecostes, iniciado pela manhã na Igreja do Divino com um momento de acolhida aos visitantes e comunidades com cânticos de louvor dedicados ao Espírito Santo.
Durante a missa, o Padre Everaldo Souza que é pároco há 5 anos da comunidade do Divino, celebrou o Batismo, a Eucaristia e o Crisma de três jovens e pontuou a importância da fé católica que se inicia desde o Batismo e se confirma por meio dos demais sacramentos, os neófitos foram aclamados sob aplausos dos fiéis presentes.
Além da missa, a programação segue com procissão animada pela Filarmônica Centro Popular Cairuense que percorreu todos os bairros que compõem a Ilha, durante o trajeto 7 paradas recordação os 7 dons do Espírito Santo.
Estiveram presentes os Conselheiros Adriano Pereira, Aristanan Pinto, Eva Lopes, ainda na comitiva a Secretária da Câmara de Patrimônio Fabiana Purificação e a Segunda Secretaria Isamar Oliveira, além das autoridades locais da região.Também estiveram presentes fiéis Católicos de comunidades visitantes, entre elas de Morro de São Paulo, Moreré, Monte Alegre, Zimbo, São Sebastião, Galeão, Cairu e de Cacha Pregos de Santo Amaro que há 16 anos visitam a festa em Romaria.
A festa é concluída com a Romaria Marítima em Homenagem a São Francisco dos Pescadores que ocorre na segunda-feira (29).Câmara de Patrimônio - A Câmara de Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Natural (CPHAAN) é regida pela lei 8.895/03 é um dos principais instrumentos de trabalho do Conselho, tendo como principal missão analisar e emitir parecer sobre pedidos de registros (patrimônios intangíveis) e tombamentos (bens materiais) encaminhados pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC).
(Conselho Estadual de Cultura da Bahia/SecultBA – Texto: Lucas Vinícius)
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