A declaração foi dada durante uma reunião com os líderes partidários da base do governo Lula e da oposição. “Nem se tiver 81 assinaturas, ainda assim não pauto impeachment de ministro do STF para votar”, afirmou o parlamentar, de acordo com a colunista Roseann Kennedy, do Estadão.
Participaram da reunião os líderes governistas, além dos senadores Rogério Marinho (PL-RN), Tereza Cristina (PP-MS) e Marcos Rogério (PL-RO).
Segundo a publicação, o senador deu a declaração em tom elevado, demonstrando tamanha irritação. O parlamentar até se incluiu na conta para expor que, nem se o Senado inteiro pedisse a abertura do processo, ele daria andamento. A Casa tem 81 senadores.
A fala de Alcolumbre é considerada um banho de água fria para os bolsonaristas. Nesta quinta-feira (7), a oposição afirmou que conseguiu 41 assinaturas, número necessário para aprovar a admissibilidade do processo, caso o presidente do Senado desse andamento ao pedido.
O senador Carlos Portinho, do PL-RJ, falou sobre o assunto. “Um processo de impeachment não é fruto de vontade do presidente da Casa. É um movimento de maturação e tempo. O ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, também não ia votar o impeachment de Dilma Rousseff. Mas uma hora o vento muda”, rebateu o senador.
“Uma coisa de cada vez. Agora tem 41 assinaturas. Depois conseguiremos apoio para ter 54 votos. Vamos comemorar a vitória de hoje”, complementou o parlamentar.
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